A Teoria Ator-Rede aplicada às Tecnologias Sociais: construindo redes sem pontos de passagem obrigatórios

Bruno Rossi Lorenzi; Rafael de Brito Dias; Thales Haddad Novaes de Andrade

doi:10.48160/18517072re52.102

Autores

Bruno Rossi Lorenzi Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0001-8486-0726
Rafael de Brito Dias Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0000-0002-9702-2323
Thales Haddad Novaes de Andrade Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0002-4000-3527

DOI:

https://doi.org/10.48160/18517072re52.102

Palavras-chave:

Teoria Ator-Rede, Tecnologia Social, Inovação Inclusiva, Adequação Sociotécnica, Estudos de Ciência e Tecnologia

Resumo

O presente artigo apresenta um conjunto de reflexões acerca da aplicação da Teoria Ator-Rede (TAR) em casos já estudados de tecnologias sociais, compreendidas como intervenções sociotécnicas envolvendo indivíduos, grupos ou comunidades em contextos informais de produção de conhecimento e orientadas à promoção da inclusão social. Buscamos, aqui, mostrar como a TAR pode ser útil no estudo de experiências dessa natureza e contribuir, assim, para a análise de tecnologias sociais. Além disso, o artigo tem como objetivo apontar os limites da TAR quando se analisa tecnologias sociais, especialmente nos casos que se enquadram nos princípios da Adequação Sociotécnica e visam a autonomia dos usuários. Por fim, propomos conceitos que deem conta dessas limitações e contribuam para a análise de tecnologias sociais e inovação inclusiva, como o conceito de caixa-aberta e ponto de passagem não-obrigatório. Esperamos que com isso a TAR possa ser utilizada com mais frequência na análise de Tecnologias Sociais e Inovações Inclusivas, já que as suas limitações são em grande parte superadas com a adoção desses conceitos.

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