A rede de atores das proposições de regulação da nanotecnologia no Brasil

Autores

  • Josemari Poerschke de Quevedo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Paraná, Brasil.
  • Noela Invernizzi Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Paraná, Brasil.

Palavras-chave:

rede de atores, coalizões de defesa, regulação, nanotecnologia, Brasil

Resumo

A nanotecnologia como política pública recebeu incentivo ao seu desenvolvimento no Brasil desde o início da década de 2000. Uma das ações da política foi o lançamento da Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), cuja principal estratégia de implementação é o sisnano –rede de laboratórios de pesquisa e desenvolvimento que estimula a interface entre universidades e empresas–. As redes políticas estabelecidas para avanço da área tiveram coordenação de interesses numa governança entre órgãos públicos e instituições de ensino e pesquisa. Já as iniciativas de regulação surgiram em duas frentes que são visíveis em audiência pública de junho de 2015. Uma das frentes é o nanoreg, ao qual o Brasil aderiu em 2014 e que busca harmonizar a regulação internacional. A outra é formada pelos projetos de lei que tramitam no Congresso Brasileiro. Assim, este trabalho mapeia as redes de cientistas, políticos e instituições envolvidos na política e nos processos de regulação. A Teoria da Rede de Atores é utilizada para identificar posições e relações dos atores nos processos. Além disso, as posições dos atores envolvidos no debate são avaliadas pela Teoria das Coalizões de Defesa. Como resultado, verificou-se que as relações entre os atores no lado favorável ao nanoreg são bastante coesas. No debate das questões, foi o conflito entre pontos de vista divergentes que revelou problemáticas encobertas sobre a regulação de nanotecnologia no Brasil.

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Publicado

2017-06-15

Como Citar

Poerschke de Quevedo, J. ., & Invernizzi, N. . (2017). A rede de atores das proposições de regulação da nanotecnologia no Brasil . Redes. Revista De Estudios Sociales De La Ciencia Y La Tecnología, 23(44), 77–101. Recuperado de https://revistaredes.unq.edu.ar/index.php/redes/article/view/118

Edição

Seção

Artigos