Fanny Tabak and the first steps of Science, Technology and Gender Studies in Brazil

Authors

  • Bruna Mendes de Vasconcellos Unicamp
  • Márcia María Tait Lima Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.48160/18517072re43.577

Keywords:

feminism, s&t, fanny tabak, Latinamerica

Abstract

In this article we rescue the life and work of the Brazilian intellectual Fanny Tabak, in order to highlight her pioneering contributions on the field of Science, Technology and Gender Studies in Latin America. The article includes a review of her main works articulated to a reading of her personal and political life. The information on her personal career comes from an interview with the author that was done in 2013. Her work is relevant once Tabak belongs to the first generation of Latin-American scholars that build local readings on the relationship between science, technology and society; and criticizing their hierarchical structures. Through the 1970s she dedicated herself to write the first publications pointing gender inequalities in the Brazilian academic space, and was also an important voice for women rights in local and international political arenas. Her critical
approach to these inequalities have inspired other feminist generations opening the doors for academic / activists efforts aimed to change androcentric patterns of modern s&t in our territory.

References

Aquino, E. (2006), “Gênero e Ciência no Brasil: contribuições para pensar a ação política na busca da equidade”, em Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, spm (org.), Encontro Nacional Pensando Gênero e Ciência. Núcleos e Grupos de Pesquisa, Brasília, Presidência da Republica, pp. 13-24.

Åsberg, C. e N. Lykke (2010), “Feminist technoscience studies”, European Journal of Women’s Studies, vol. 17, Nº 4, pp. 299-305.

Bidaseca, K. e V. Vázquez Laba (comps.) (2011), Feminismo y poscolonialidad: descolonizando el feminismo desde y en América Latina, Buenos Aires, Ediciones Godot.

ComCiência (2003), “É tempo de incentivar a presença das mulheres na ciência”, ComCiência. Disponível em: <http://www.comciencia.br/entrevistas/ mulheres/tabak.htm>.

Dagnino, R. P. (2007), “As perspectivas da Política de c&t brasileira”, Espacios, vol. 28, Nº 3, pp. 31-44.

Dagnino, R. P. (2008), Neutralidade da ciência e determinismo tecnológico, Campinas, Editora Unicamp.

Dagnino, R. P. e H. Thomas (1998), “Os caminhos da política científica e tecnológica latino-americana e a comunidade de pesquisa: ética corporativa ou ética social?”, Avaliação, vol. 1, Nº 3, pp. 23-39.

Dagnino, R. P. e E. Gomes (1998), “Elementos para un estado del arte de los estudios en ciencia, tecnología y sociedad en América Latina”, Redes, vol. v, Nº 11, pp. 231-255.

González García, M. (1999), “El estudio social de la ciencia en clave feminista: género y sociología del conocimiento científico”, em Magallón, C. et al. (eds.), Interacciones ciencia y género. Discursos y prácticas científicas para mujeres, Barcelona, Icaria Editorial.

González García, M. e E. Pérez Sedeño (2002), “Ciencia, Tecnología y Género”, cts+i Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología, Sociedad e Innovación, Nº 2. Disponível em: <http://www.oei.es/historico/revistactsi/numero2/ varios2.htm>.

Haraway, D. (1995), “Saberes localizados: a questão da ciência para o Feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”, Cadernos Pagu, Nº 5, pp 7-41.

Haraway, D. (2007), “Situated Knowledges: The Science Question in Feminism and the Privilege of Partial Perspective”, Feminist Studies, vol. 14, Nº 3, pp. 575-599.

Harding, S. (1998), “¿Existe un método feminista?”, em Bartra, E. (ed.), Debates en torno a una metodología feminista, México, Universidad Autónoma Metropolitana-Unidad Xochimilco, pp. 9-34.

Lopes, M. M. (1998), “‘Aventureiras’ nas ciências: refletindo sobre gênero e a história das ciências naturais”, Cadernos Pagu, Nº 10, pp. 345-368.

Lugones, M. (2014), “Rumo a um feminismo descolonial”, Estudos Feministas, vol. 22, Nº 3, pp. 937-952. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/ index.php/ref/article/view/36755/28577>.

Maffia, D. (2005), “Epistemología feminista: por una inclusión de lo femenino en la ciência”, em Blázquez Graf, N. e J. Flores (eds.), Ciencia, tecnología y género en Iberoamérica, México, unam/Plaza y Valdés, pp. 623-633.

Paulilo, M. I. (2012), “Movimiento de mujeres agricultoras y empoderamiento en Brasil”, em Cruz Souza, F. (ed.), Perspectiva de género en el desarrollo rural. Desarrollos y experiencias, Palencia, Editorial Asociación País Románico, pp. 71-84.

Pérez Bustos, T. (2010), “Los márgenes de la popularización de la ciencia y la tecnología: Conexiones feministas en el sur global”, Tese de doutorado em Educação, Bogotá, Universidad Pedagógica Nacional.

Siliprandi, E. (2000), “Ecofeminismo: contribuições e limites para a abordagem de políticas ambientais”, Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, vol. 1, Nº 1, pp. 61-71.

Siliprandi, E. (2011), “Mulheres agricultoras no Brasil: sujeitos políticos na luta por soberania e segurança alimentar”, Pensamento Iberoamericano, Nº 9, pp. 169-183.

Tabak, F. (org.) (1973), Ideologias – populismo, Rio de Janeiro, Eldorado.

Tabak, F. (org.) (1975), Dependência tecnológica e desenvolvimento nacional, Rio de Janeiro, Editora Pallas.

Tabak, F. (1983), Autoritarismo e participação política da mulher, Rio de Janeiro, Graal.

Tabak, F. (1987), O perfil da vereadora brasileira, Rio de Janeiro, puc-rj.

Tabak, F. (1989), A mulher brasileira no Congresso Nacional, Brasília, Câmara dos Deputados/Centro de Documentação e Informação/Coordenação de Publicações.

Tabak, F. (2002a), Mulheres Públicas: participação política e poder, Rio de Janeiro, Letra Capital.

Tabak, F. (2002b), O laboratório de Pandora: estudos sobre a ciência no feminino, Rio de Janeiro, Garamond.

Tabak, F. (2006), “Sobre avanços e obstáculos”, em Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres –spm– (org.), Encontro Nacional Pensando Gênero e Ciência. Núcleos e Grupos de Pesquisa, Brasília, Presidência da Republica, pp. 27-40.

Tabak, F. e M. Toscano (1982), Mulher e Política, Rio de Janeiro, Paz e Terra.

Tosi, L. (1998), “Mulher e ciência. A revolução científica, a caça às bruxas e a Ciência”, Cadernos Pagu, Nº 10, pp. 369-397.

Velho, L. e E. León (1998), “A construção social da produção científica por mulheres”, Cadernos Pagu, Nº 10, pp. 309-344.

Published

2016-12-15

How to Cite

Mendes de Vasconcellos, B., & Tait Lima, M. M. (2016). Fanny Tabak and the first steps of Science, Technology and Gender Studies in Brazil. Redes. Journal of Social Studies of Science and Technology, 22(43), 13–32. https://doi.org/10.48160/18517072re43.577