Technoscience in Portugal: emergency, technology-related social conflicts and representations

Authors

  • José Luís Garcia Instituto de Estudios Sociales de la Universidad Nacional de Lisboa (ICL-UL) (Portugal)
  • Helena Mateus Jerónimo Instituto Superior de Economía y Gestión de la Universidad Técnica de Lisboa (ISEG-UTL), Centro de Investigación en Sociología Económica y de las Organizaciones (SOCIUS) (Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.48160/18517072re30.306

Keywords:

knowledge and information economy, capitalization of scientific research, corporate technoscience, technology-related social conflicts, media construction, Portugal

Abstract

Science and technology in Portugal have undergone a succession of changes since the period of transition to democracy in 1974- 1975, following almost five decades of dictatorship, and particularly since Portugal joined the European Union in 1986. One of the consequences of this process was a change in the relationship of science and technology to society, reflected in the definition of new social issues, the emergence of public controversies and conflicts, the visibility of science and technology in the media, and the repercussions of all these aspects on social representations. This article describes the changes which have taken place in the Portuguese science and technology system since 1974, highlighting the importance of contextual dynamics and their role in shaping social representations. It goes on to situate science and technology in the context of political and social debate by analyzing the main conflicts and controversies in Portugal in recent decades and the particular ways in which governments have reacted to them. Finally, it analyzes and discusses the new context of meaning which the mass media have given the scientific and technological sphere.

 

References

Ávila, P., A. P. Gravito y J. Vala (2000), “Cultura científica e crenças sobre a ciência”, en Gonçalves, M. E. (comp.), Cultura científica e participação pública, Oeiras, Celta, pp. 19-31.

Ávila, P. y P. Castro (2002), “Compreender a ciência: o inquérito à cultura científica dos portugueses”, en Gonçalves, M. E. (comp.), Os portugueses e a ciência, Lisboa, Dom Quixote, pp. 287-320.

Beck, U. (1992 [1986]), Risk society. Towards a new modernity, Londres, Sage.

Bento, S. (2008), “Arte rupestre em Alqueva: quando as pedras não falam”, en Nunes, J. A. y R. Roque (comps.), Objectos impuros. Experiências em estudos sociais de ciência, Porto, Afrontamento, pp. 265-302.

Brito, J. M. B. de, M. Heitor y M. F. Rollo (comps.) (2002), Engenho e Obra. Uma abordagem à história da engenharia em Portugal no século xx, Lisboa, Instituto Superior Técnico y Dom Quixote.

Camponez, C. (2002), Jornalismo de proximidade. Rituais de comunicação na imprensa regional, Coimbra, Minerva.

Casaleiro, P. (2000), “Os visitantes dos museus e os media da ciência. O caso do Museu Nacional de História Natural”, en Gonçalves, M. E. (comp.), Cultura científica e participação pública, Oeiras, Celta, pp. 303-317.

Castro, J. E. (1999), “O estudo da Barragem de Odelouca”, en Garcia, J. L. (coord.) (1999), Episódios de conflito ambiental, Lisboa, Observa.

Castro, P. y M. L. Lima (2000), “A variabilidade das concepções de ciência e de ambiente entre o público”, en Gonçalves M. E. (comp.), Cultura científica e participação pública, Oeiras, Celta, pp. 41-62.

Correia, M. (2000), “Projecto combo. A um passo da controvérsia”, en Gonçalves, M. E. (comp.), Cultura científica e participação pública, Oeiras, Celta, pp. 231-241.

Durant, John et al. (2000), “Two cultures of public understanding of science and technology in Europe”, en Dierkes, M. y C. von Grote (comps.), Between understanding and trust. The public, science and technology, Londres, Routledge, pp. 89-107.

Echeverría, J. (1999), Introducción a la Metodología de la Ciencia. La filosofía de la ciencia en el siglo xx, Madrid, Catédra.

Echeverría, J. (2003), La revolución tecno-científica, Madrid, Fondo de Cultura Económica.

Etzkowitz, H. (2008), The Triple Helix. University-Industry-Government Innovation, Nueva York, Routledge.

Freitas, Eduardo de y Patrícia Ávila (2000), Inquérito à Cultura Científica dos Portugueses 2000 Lisboa, Observatório das Ciências e Tecnologias, “Relatório Preliminar”. Disponible en <http://www.oct.mct.pt/pt/actividades/cultura/cultura2000/contributos/inquerito/docs/relatorio.doc>.

Funtowicz, S. y J. Ravetz (1990), Uncertainty and Quality in Science for Policy, Dordrecht, Kluwer Academic Publishers.

Garcia, J. L., F. Subtil y J. Gomes Ferreira (coords) (1999a), O Caso do Projecto de Eliminação de Resíduos Industriais pelo Sector Cimenteiro, Lisboa, Observa.

Garcia, J. L. et al. (1999b), Episódios de conflito ambiental. Poluição e despoluição do Rio Lis, Lisboa, Observa.

Garcia, J. L. y F. Subtil (2000), “Conflito social e ambiente. A Ponte Vasco da Gama”, Análise Social, Nº 34, pp. 711-750.

Garcia, J. L. (2001), “Oblivionismo e teodiceia dos mass media no caso de Foz Côa”, en Gonçalves, M. E. (comp.), O Caso de Foz Côa. Um laboratório de análise sociopolítica, Lisboa, Edições 70.

Garcia, J. L. y H. Martins (2008), “O ethos da ciência e suas transformações contemporâneas, com especial atenção sobre a biotecnologia”, en Villaverde Cabral, M. et al. (comps.), Itinerários. A Investigação nos 25 anos do ICS, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, pp. 397-417.

Garcia, J. L. (2009a), “Introdução ao estudo dos jornalistas portugueses: os jornalistas e as contradições do capitalismo jornalístico no limiar do século xxi”, en Garcia, J. L. (comp.), Estudos sobre jornalistas portugueses. Metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século xxi, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, pp. 23-46.

Garcia, J. L. (2009b), “Principais tendências de profissionalização dos jornalistas no período póstransição democrática”, en Garcia, J. L. (comp.), Estudos sobre jornalistas portugueses. Metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século xxi, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, pp. 63-91.

Gibbons, M. et al. (1994), The New Production of Knowledge. The dynamics of science and research in contemporary societies, Londres, Sage.

Giner, S. y M. Pérez Yruela (1979), La sociedad corporativa, Madrid, CIS.

Giner, S. y M. Pérez Yruela (eds.) (1985), “Corporalismo”, número monográfico de la Revista Española de Investigaciones Sociológicas, Nº 31, Madrid.

Giner, S. y M. Pérez Yruela (2003), “De la sociedad masa a la sociedad corporativa”, en Giner, S., Teoría Sociológica Contemporánea, Barcelona, Ariel, pp. 513-524.

Giner, S. (2008), “Civilización”, Revista Española de Sociología, Nº 9, pp. 13-44.

Godinho, M. M., S. Mendonça y T. Santos Pereira (2007), “Investigação e inovação em Portugal: ciência, tecnologia e conhecimento através dos indicadores”, en Salavisa Lança, I, W. Rodrigues y S. Mendonça (comps.), Inovação e globalização. Estratégias para o desenvolvimento económico e territorial, Porto, Campo das Letras, pp. 351-381.

González de la Fe, T. (2007), “Avatares de la sociedad civil y la ciudadanía en la sociedad del conocimiento”, en Pérez Yruela, M., T. González de la Fe y T. Montagut (comps.), Escritos sociológicos. En homenaje a Salvador Giner, Madrid, CIS, pp. 455-482.

Gonçalves, M. E. (1993), “Ciência, comunidade científica e democracia em Portugal”, en Gonçalves, M. E. (comps.), Comunidade Científica e Poder, Lisboa, Edições 70, pp. 133- 150.

Gonçalves, M. E. (ed.) (2001a), O Caso de Foz Côa. Um laboratório de análise sociopolítica, Lisboa, Edições 70.

Gonçalves, M. E. (2001b), “A importância de ser europeu: ciência, política e controvérsia sobre o risco da BSE em Portugal”, en Nunes, J. A. y M. E. Gonçalves (comps.), Enteados de Galileu. A semiperiferia no sistema mundial da ciência, Porto, Afrontamento, pp. 171-207.

Irwin, A. y B. Wynne (1996), Misunderstanding Science? The public reconstruction of science and technology, Cambridge, Cambridge University Press.

Jerónimo, H. M. (2006), “A peritagem científica perante o risco e as incertezas”, Análise Social, vol. XLI, Nº 181, pp. 1.143-1.165.

Jerónimo, H. M. (2009), Peritagem científica, incertezas e democracia. O conflito em torno da co-incineração de resíduos industriais perigosos em Portugal, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais (en prensa).

Krimsky, S. (2004), Science in the private interest: Has the lure of profits corrupted biomedical research?, Rowman & Littlefield Publishers.

Lacey, H. (2005), Values and Objectivity in Science. The Current Controversy about Transgenic Crops, Lanham, Lexington Books.

Lagadec, P. (1981), La Civilisation du Risque. Catastrophes Technologiques et Responsabilité Sociale, París, Seuil.

Lamo de Espinosa, E., J. M. González García y C. Torres Albero (2002 [1994]), La sociología del conocimiento y de la ciencia, Madrid, Alianza Editorial.

Latour, B. (1983), Science in Action, Buckingham, Open University Press.

Lima, M. L. (2004), “On the influence of risk perception on mental health: living near an incinerator”, Journal of Environmental Psychology, 24, (1), pp. 71-84.

Lima, M. L. (2006), “Predictors of attitudes towards the construction of a waste incinerator: two case studies”, Journal of Applied Social Psychology, Nº 36, pp. 441-466.

Martins, H. (1997-1998), “Risco, incerteza e escatologia: Reflexões sobre o experimentum mundi tecnológico em curso (I)”, Episteme, Nº 1, diciembre-enero, pp. 99-121.

Martins, H. (1998), “Risco, incerteza e escatologia: Reflexões sobre o experimentum mundi tecnológico em curso (II)”, Episteme, Nº 2, junio-julio, pp. 41-75.

Mendes, H. (2002), “Visibilidade da ciência nos mass media: a tematização da ciência nos jornais Público, Correio da Manhã e Expresso (1990 e 1997)”, en Gonçalves, M. E. (comp.), Os Portugueses e a Ciência, Lisboa, Dom Quixote y oct, pp. 31-78.

Neveu, E. y R. Kuhn (2007), “Political journalism: mapping the terrain”, en Kuhn, R. y E. Neveu (comps.), Political Journalism. New challenges, new practices, Londres, Routledge.

Nowotny, H. et al. (2005), The public nature of science under assault: politics, markets, science and the law, Springer.

Nunes, J. A. y M. Matias (2003), “Controvérsia científica e conflitos ambientais em Portugal: o caso da co-incineração de resíduos industriais perigosos”, Revista Crítica de Ciências Sociais, Nº 65, pp. 129-150.

Ortega, F. (2003), “Una simbiosis compleja: políticos y periodistas”, Telos, Nº 54, eneromarzo, pp. 71-83.

Pestre, D. (2003), Science, Argent et Politique. Un essai d’interpretation, París, INRA Editions.

Ravetz, J. R. (1971), Scientific Knowledge and its Social Problems, Oxford, Oxford University Press.

Rieffel, R. (2005), Que Sont les médias?, París, Gallimard.

Rieffel, R. (2006), “A mediatização da vida política: práticas e objectivos”, Trajectos, Nº 8-9, pp. 107-115.

Rosas, F. et al. (coord.) (1994), “O Estado Novo (1926-1974)”, en Mattoso, J. (dir.), História de Portugal, vol. vii, Lisboa, Editorial Estampa.

Silva, M. (2003), Alimentos Transgénicos. Um guia para consumidores cautelosos, Lisboa, Universidade Católica Portuguesa Editora.

Schudson, M. (1992), “Was there ever a public sphere?, If so, when? Reflections on the American case”, en Craig Calhoun (ed.), Habermas and the Public Sphere, Cambridge, MIT Press, pp. 143-163.

Schudson, M. (1995), “A ‘esfera’ pública e os seus problemas. Reintroduzir a questão do Estado”, Revista de Comunicação e Linguagens, Nº 21-22, pp. 149-166.

Shinn, T. y P. Ragouet (2008), Controvérsias sobre a Ciência. Por uma sociologia transversalista da atividade científica, San Pablo, Editora 34.

Torres Albero, C. (2005), “Representaciones sociales de la ciencia y la tecnología”, Reis, Nº 111, pp. 9-43.

Wynne, B. (1992), “Uncertainty and environmental learning: reconceiving science and policy in the preventive paradigm”, Global environmental change. Human and policy dimensions, vol. 2, Nº 2, pp. 111-127.

Published

2009-12-30

How to Cite

Garcia, J. L. ., & Mateus Jerónimo, H. (2009). Technoscience in Portugal: emergency, technology-related social conflicts and representations. Redes. Journal of Social Studies of Science and Technology, 15(30), 169–193. https://doi.org/10.48160/18517072re30.306