Universidade-sociedade no Brasil: insistir na empresa privada ou construir outro enfoque orientado aos múltiplos atores sociais?
DOI:
https://doi.org/10.48160/18517072re31.286Palabras clave:
universidade pública , universidade-sociedade , empresa privada , financiamento públicoResumen
O objetivo deste trabalho é discutir como se tem alterado os enfoques acerca da relação universidade-sociedade no Brasil nos últimos trinta anos. Ele destaca que a universidade vem reduzindo sua relação com a sociedade (em sua acepção mais ampla) ao atendimento das demandas cognitivas da empresa privada. Mesmo a empresa privada diminuindo a inversão de recursos na pesquisa universitária e o financiamento público se tornando cada vez mais fundamental para a manutenção das atividades da universidade pública brasileira, os vínculos universidadeempresa vêm sendo ainda mais estimulados. O leitor não vai encontrar neste trabalho uma discussão essencialmente nova. O que provavelmente o trabalho apresenta como novidade é que, ao contrário da concepção dominante, a universidade está cada vez mais dependente das inversões de recursos públicos para a manutenção de suas atividades de pesquisa.
Citas
Antonelli, C. (2002), “Economics of knowledge and the governance of commons knowledge”, Revista Brasileira de Inovação, (1).
Biato, F., E. Guimarães e M. H. Figueiredo (1973), A transferência de tecnologia no Brasil, Brasília, ipea/iplan.
Brisolla, S. et al. (1997), “As relações universidade-empresa-governo: Um estudo sobre a Universidade Estadual de Campinas”, Revista Educação e Sociedade, (61).
Costa, I. (2003), “Empresas multinacionais e capacitação tecnológica na indústria brasileira”, tese de Doutorado defendida no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas.
Dagnino, R. (2003), “A Relação Universidade-Empresa no Brasil e o ‘Argumento da Hélice Tripla’”, Revista Brasileira de Inovação, 2, (2).
Dagnino, R. (2007), “Os modelos cognitivos das políticas de interação universidade empresa”, Convergência, Toluca, 14.
Dagnino, R. e H. Thomas (1999), “Insumos para um planejamento de C&T alternativo”, Revista Planejamento e Políticas Públicas, (20), Brasília.
Etzkowitz, H. (2002), “The Triple Helix of University - Industry – Government: Implications for Policy and Evaluation”, sister, Estocolmo.
Etzkoxitz, H. e L. Leydesdorff (1995), “The triple helix of university-industry-government relations: a loboratory for knowledge based economic development?”, easst Review, 14, (1).
FAPESQ-PB (2008), Municípios do interior da Paraíba querem investir em pesquisa aplicada, FAPESQ, 30 de mai. Disponível em .
Figueiredo, P. (2004), “Aprendizagem tecnológica e inovação industrial em economias emergentes: uma breve contribuição para o desenho e implementação de estudos empíricos e estratégias no Brasil”, Revista Brasileira de Inovação, 3,( 2).
FUNCAMP (2006), Relatório Anual de Atividades 2005, Fundação de Desenvolvimento da Unicamp.
Furtado, A., R. Quadros e S.Domingues (2007), “Intensidade de P&D das empresas brasileiras”, Revista Inovação Uniemp, 3, (6).
Furtado, C. (1972), Análise do “modelo” brasileiro, 3ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
Furtado, C. (1974), O Mito do Desenvolvimento Econômico, Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra.
Gibbons, M. et al. (1994), La nueva producción del conocimiento: la dinámica de la ciencia y la investigación en las sociedades contemporáneas, Barcelona, Ediciones Pomares-Corredor.
Gomes, E. (2001), “A relação universidade-empresa no Brasil: testando hipóteses a partir do caso da unicamp”, tese de Doutorado do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Gunasekara, C. (2006), “Leading the horses to water: the dilemmas of academics and university managers in regional engagement”, Journal of Sociology, 42, (2), Australia.
IBGE (2005), Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (PINTEC), Brasília, ibge.
IBGE (2000), Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (PINTEC), Brasília, ibge.
inova unicamp (2007), Relatório de Atividades 2006, Campinas, unicamp, Inova Unicamp.
Leite Lopes, J. (s/d), “O desenvolvimento da ciência e os povos do Terceiro Mundo”, Revista Paz e Terra, (8).
Lundvall, B. (2001), “Políticas de Inovação na Economia do Aprendizado”, Parcerias Estratégicas, (10).
Paim, N. e R. Nicolsky (2006), “Inovação e crescimento sustentado”, Jornal JC E-mail, 8 de junio.
Ruiz, A.U. (2005), “Patentes y Función Publica Universitaria en Europa: Mitos y Realidades”, Revista Brasileira de Inovação, 4, (2), Rio de Janeiro.
Schwartzman, S. (2002), “A pesquisa científica e o interesse público”, Revista Brasileira de Inovação, 1, (2), Rio de Janeiro.
Science and Engineering Indicators (2006), Science and Engineering Indicators 2006, Estado Unidos, National Science Board.
Shinn, T. (2002), “La Triple Hélice y la nueva producción del conocimiento enfocados como campos sócio-cognitivos”, redes, v. 9, n. 18, Buenos Aires.
Terra, J. C. e J. M. Weiss (2002), “Rumo à ‘Sociedade do Conhecimento’: as trajetórias do Brasil e da Coréia do Sul”, Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, Salvador, Bahia, Brasil, 6 a 9 de novembro.
Thomas, H., A. Davyt, e R. Dagnino (1997), “Racionalidades de la interacción Universidad - Empresa en América Latina (1955-1995)”, Espacios, 18, (1).
UNICAMP (2007), Anuário de Pesquisa da Unicamp 2007, Campinas, unicamp.
Varsavsky, O. (1969), Ciencia, política y cientificismo, Buenos Aires, Centro Editor de América Latina.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Redes. Revista de Estudios Sociales de la Ciencia y la TecnologíaLos documentos aquí publicados se rigen bajos los criterios de licencia Creative Commons Argentina.Atribución - No Comercial - Sin Obra Derivada 2.5 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/