Perspectiva feminista em programas de pós-graduação CTS: diagnóstico sobre suas limitações
DOI:
https://doi.org/10.48160/18517072re50.10Palabras clave:
epistemologia feminista, recortes de genero, CTSResumen
A perspectiva feminista nos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) questiona a estrutura sexista do campo científico e tecnológico, a existência de estereótipos femininos e as relações de poder na área, assim como defende a necessidade de maior representatividade feminina e da diversidade na Ciência e Tecnologia. Com a ampliação de correntes e recortes de atuação feminista, se faz necessário investigar o quanto, e de que forma, isso tem permeado o campo CTS. Nesse sentido, buscou-se verificar se as autoras feministas referenciadas nas disciplinas dos cursos interdisciplinares CTS ainda são, na maioria, mulheres brancas dos países do hemisfério norte. Para tanto, realizou-se uma análise exploratória e descritiva das bibliografias das disciplinas com foco nos estudos CTS e os estudos feministas do campo. A identificação dos programas de pós-graduação stricto sensu relacionados ao enfoque CTS no Brasil foi realizada por meio de uma busca na Plataforma Sucupira da Capes. Pôde-se comprovar a tese de que as autoras feministas mais referenciadas ainda são, na maioria, mulheres brancas dos países do hemisfério norte que não se identificam com a agenda científica dos países “marginalizados”, assim como as especificidades das mulheres negras, indígenas ou LGBTs que compõem o Brasil
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